O problema da falta de medicamentos parece não ter fim. Um novo estudo do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) aponta que 98% das farmácias paulistas continuam a conviver com a escassez de remédios essenciais para atendimento à população.

O levantamento é o segundo do gênero elaborado pela entidade e envolveu entrevistas com 2.200 farmacêuticos da rede pública e privada, entre os dias 19 e 30 de julho. A primeira pesquisa, em maio, revelou a mesma porcentagem, mas o número de profissionais ouvidos foi menor – 1.123.

Entre as categorias que mais enfrentam esse cenário estão as de antibióticos, analgésicos, anti-histamínicos e os mucolíticos – estes são responsáveis por deixar o muco mais fluido para ser eliminado com mais facilidade.

Alternativas para a falta de medicamentos
A pesquisa também analisou as alternativas que as farmácias vêm buscando para minimizar a falta de medicamentos. Mais de 3/4 dos farmacêuticos (76,48%) afirmaram que sugerem a substituição por um remédio com outro princípio ativo, mas com efeito semelhante. Já 64,14% indicam medicamentos genéricos e similares.

As opções incluem também a indicação do remédio mais adequado que está disponível em estoque, no caso de produtos que não necessitam de prescrição ou de doenças passíveis de tratamento com MIPs.

Outros profissionais recomendam a manipulação do medicamento, quando o pedido é prescrito pelo princípio ativo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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